Cultura
03.09.2015
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03.09.2015
08.11.13
Ideias 145: Cinema
por Da redação

Fellini, Cinema Existencial e Kubrick


Festival Fellini

Por Vito Ferrara

Enfim, um evento para satisfazer o interesse de cinéfilos de Curitiba. O Festival Fellini traz Exposição de livros e de 40 fotografias das agências de Jornalismo “ADN Kronos” e “Agenzia Giornalistica Itália”. Imperdível. Na abertura, projeção de um curta de 30 minutos sobre Federico Fellini, bate-papo com convidados e público sobre a filmografia do cineasta. Convidados para o debate, gente que entende.  Antonio Cava – curador do festival, Marden Machado – crítico de Cinema, Dico Kramer – profundo conhecedor da obra do cineasta italiano, fotógrafo; e Anna Paula Lemos – jornalista.

Bela programação. A Banda Wandula, com Edith De Camargo (vocal e acordeom), Marcelo Torrone (piano) e Ana Paula Cervellini (violino e viola), faz uma homenagem às trilhas sonoras dos filmes de Federico Fellini compositas por Nino Rota. Músico convidado Marcelo Oliveira (clarinete).

De certa forma, o Festival Fellini nos devolve à melhor época do cinema. “Quando ainda tínhamos cinema”, segundo Vicente Ferreira. Ele quer dizer que hoje, quando vê um filme recente, fica sempre com a sensação de que a ousadia no cinema morreu. Foi-se a época em que os cineastas tinham a coragem para criar filmes tão desconcertantes quanto maravilhosos.

Federico Fellini (1920-1993) é o maior cineasta da história do cinema. Dirigiu filmes que estão na lista dos mais importantes de todos os tempos, como Amarcord, A Doce Vida e Oito e Meio. Satyricon, de 1969, é o seu décimo terceiro filme, e talvez um de seus filmes menos conhecidos pelo público em geral. O filme é livremente inspirado no livro homônimo, escrito por Petrônio no século I de nossa era.

 

Cinema existencial

Por Ângela Chiarotti

Rever A noite é uma experiência única. Nesse filme de Michelangelo Antonioni, Marcello Mastroianni e Jeanne Moreau formam belo par, porém já bastante entediado pelo simples motivo de estarem juntos. No início da história, eles visitam um amigo, que está à morte em um hospital. Confrontam-se com o inevitável, com o término de toda experiência humana, mas nem por isso deixarão de entediar-se, com tudo e em particular, um com o outro. São bonitos, não têm grandes problemas de sobrevivência e, no entanto, não encontram um lugar no mundo. Essa é uma questão de Antonioni: que lugar ocupamos num mundo hostil?

 

La Notte, 1961, Itália/França. Com: Jeanne Moreau, Marcello Mastroianni e Monica Vitti.

 

Conversas com Kubrick

Por Vito Ferrara

Este livro reúne as famosas entrevistas de Kubrick realizadas por Michel Ciment, informações sobre os profissionais que trabalharam com o diretor, como roteiristas, diretores de arte, montadores, etc., além de making of, fotos de cena e filmografia completa. Com prefácio do cineasta Martin Scorsese, trata-se de uma leitura obrigatória para cinéfilos e amantes da obra desse artista genial.


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