Cultura
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
09.04.15
Os primeiros
Foto: Reprodução/site golenerd.com.br

Desde os primórdios da vida estudantil aprendemos nas aulas de artes e história que o cinema foi inventado pelos irmãos Auguste (1862-1954) e Louis (1864-1948) Lumière, em 1895, mentira cá não há. De fato foram eles. Porém seus “filmes” duravam apenas poucos segundos e mostravam cenas cotidianas ou trucagens visuais. Isto é, não havia uma narrativa, uma história, um contexto, um enredo, um vilão, um mocinho. Isso impedia o cinema de alcançar o status de arte. O divisor de águas foi o filme Ataque a uma missão chinesa – Soldados navais ao resgate, de 1900, dirigido pelo inglês James Williamson (1895-1933).

Os Lumière incentivaram muitos a entrar e perceber o potencial do cinema, exemplo disso foi Georges Méliès, o pai da ficção científica, que dirigiu Viagem à lua, de 1902, o primeiro filme de ficção científica da história, que está disponível no Youtube. Viagem à lua foi uma escola para filmes como Flash Gordon (1936), 2001: uma odisseia no espaço (1968) e Guerra nas estrelas (1977).

O empreendimento que elevou o cinema a patamares artísticos foi Société Film d’Art, criada para fazer reconstituições históricas, como o filme O assassinato do duque de Guise, de 1908. Embora os grandes pioneiros estivessem na França, o cinema chegou a lugares como Estados Unidos e Índia quase que simultaneamente à sua criação. Em 1912, William Fox, dono de um pequeno cinema nova-iorquino, fundou a Fox Film Corporation, que em 1935 transformar-se-ia na nossa conhecida Twentieth Century Fox. Em 1913, na Índia, o diretor D. G. Phalke lançou O rei Harishchandra, filme baseado na mitologia hindu.

À medida que o tempo passava e a tecnologia melhorava, os filmes tornavam-se mais ousados, dinâmicos, mais longos, até mais reais, a causar euforia no público. E nestes primeiros 30 anos de cinema, a revolução aconteceu com o cinema falado. Em 1927 se encerra a era do cinema mudo e é lançado o primeiro longa-metragem que conseguiu sincronizar falas e imagens, O cantor de jazz. E a partir de então tivemos grandes cineastas, de roteiristas a editores, de diretores a atrizes.


Tags:



TAMBÉM NOS ENCONTRAMOS AQUI: