Política
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
03.09.2015
17.10.14
Aécio ou Dilma?
por Lourenço Lima

A corrida eleitoral que causou mais dúvidas entre candidatos e eleitores

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Foto: PSB
Foto: Vagner Campos/MSilva Online
Foto: Ichiro Guerra
Foto: Marcos Fernandes
Foto: Orlando Brito
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Foto: Wilson Dias/ABr
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A sétima campanha presidencial direta após a redemocratização começou em 6 de julho de 2014 e como toda campanha alguns candidatos se destacavam mais que outros. Na ocasião Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) eram as referências, os que receberiam a maior porcentagem de votos. Eram três, porém somente dois passam para o segundo turno. Eduardo Campos não tinha muitas expectativas, Aécio, teoricamente seu adversário direto, estava distante nas pesquisas, o pernambucano estava enterrado na visão de petistas e peessedebistas, mas ainda era 6 de julho, a inauguração oficial da corrida pelo cargo máximo da República, era cedo para tomar isso como certeza, não havia acontecido sequer um debate.
De acordo com números do Ibope, em novembro do ano passado, onde o assunto em voga era a ressaca das manifestações de junho e o famoso “imagine na Copa”, Dilma carregava 43% das intenções de voto, enquanto Aécio vinha com 14% e Eduardo Campos ainda não tinha dois dígitos, 7%, perdia para os brancos e nulos que totalizavam 21%. Nessa altura os números não incomodavam tanto, pois viria a Copa e todos estavam nessa expectativa, a pauta “eleições” ainda não rodeava as mesas dos botecos.
Em 20 de março deste ano, Eduardo Campos estava na pior, era degradante sua posição, na pesquisa Ibope ficou tecnicamente empatado com Pastor Everaldo (PSC), que totalizou míseros 0,75% nas eleições, e não foi capaz de formular uma pergunta sobre previdência social para Aécio Neves no último debate da TV Globo antes do primeiro turno. O candidato do PSC estava com 3% das intenções de voto, enquanto Campos vinha com 6%, considerando a margem de erro de dois pontos, empate! Dilma Rousseff caiu três pontos, marcou 40%; enquanto Aécio, em segundo, manteve-se na margem de erro da pesquisa anterior e ficou em 13%.
Na pesquisa seguinte, um mês depois, em 17 de abril, sucedeu o mesmo fato, empate técnico entre Campos e Everaldo, 6% e 2%, respectivamente, Dilma e Aécio variaram na margem de erro com 37% a petista e 14% o tucano. Brancos, nulos e indecisos contabilizavam a mesma porcentagem de Dilma Rousseff, o pouco interesse pelo assunto pela proximidade da Copa do Mundo levava os eleitores à dúvida.
No dia 22 de maio saiu nova pesquisa. O Ibope em todas as pesquisas ouviu 2.002 eleitores e o cenário do pódio não mudava: Dilma, Aécio e Campos lideravam. O discurso da nova política proferido pelo pernambucano em todas as suas aparições aos poucos conquistou eleitores, em maio já conseguiu alcançar a marca de dois dígitos e se distanciou do Pastor Everaldo, tinha 11% das intenções de voto. Contudo, ainda estava longe de Dilma e Aécio, com 40% e 20%, respectivamente.
Nas outras duas pesquisas posteriores, 19 de junho e 22 de julho, o cenário manteve-se o mesmo. Eduardo Campos era um candidato que se destacava dos outros com baixas porcentagens, todavia não chegava a ser um candidato que incomodava Aécio e Dilma, tinha pouca competitividade. Até aquele momento era uma corrida eleitoral, dois cavalos bons a disputar com pangarés, e o segundo turno manteria a tradição desde 2002 e carimbaria PT e PSDB a se alfinetar. O discurso de Campos da “nova política” não era suficiente para derrubar a “velha política”. Ele estava longe de ser um Getúlio Vargas que derrubou a velha política do “café com leite”.

13 de agosto
Até 12 de agosto a campanha seguia da maneira prevista, Aécio Neves a atacar Dilma Rousseff, a dizer de seus feitos em Minas Gerais – Estado em que foi governador de 2003 a 2010, renunciou para a vaga no Senado, lugar em que fez oposição ao governo. A petista por sua vez a mostrar seus programas sociais, desdizendo que a inflação não estava controlada e atacando levemente seus concorrentes, mais valia para ela enaltecer suas conquistas, uma vez que tinha relativa vantagem. João Santana, seu marqueteiro, tinha tudo sobre controle, trabalhavam para a eleição já no primeiro turno, apesar de estar a oscilar nas pesquisas entre os 40%, havia o voto dos indecisos e o “voto envergonhado” (muitas pessoas se envergonham em dizer que votam no PT, um partido envolvido em escândalos de corrupção históricos, além de um preconceito chinfrim, por ser um partido que, teoricamente, defende os pobres com suas políticas sociais). Mesmo com os votos  dos indecisos e envergonhados a média de 40% era baixa para uma candidata do governo, que tinha a máquina em mãos. E Eduardo Campos com o seu tradicional discurso da “nova política” batendo em todo mundo.
O dia seguinte, no entanto, amanheceu diferente, Eduardo Campos morreu num acidente aéreo em Santos, no mesmo dia que seu avô Miguel Arraes faleceu em 2005 – Arraes foi prefeito do Recife, deputado estadual, federal e governador do Estado por três vezes, também foi exilado por quatorze anos após ser deposto pelo regime militar em 1964. Embora com pouca expressividade eleitoral, sua morte colocaria na disputa uma candidata que havia sido cotada para sair presidente e com algum apelo popular, Marina Silva recebeu em 2010 mais de 19 milhões de votos. Ela estava no jogo e tinha a seu favor a comoção pública gerada após a morte de seu candidato e a exposição na mídia, todos falavam de Eduardo Campos, de PSB, de Marina Silva. Dava-se início à nova corrida eleitoral.

Nova campanha
A primeira pesquisa divulgada após a morte de Eduardo Campos, em 18 de agosto, já mostrava Marina Silva com significativa adesão. Os números não apresentavam novidades referentes à Dilma Rousseff que estava com 36%, nem para Aécio Neves que alcançava os 20% de intenções de voto, não fosse Marina. A nova candidata com seus 21% desestabilizou um pouco o tucano e também a petista que num eventual segundo turno ficaria atrás em três pontos percentuais; 47% para a acreana contra 43% para a presidente, era o que dizia a pesquisa Datafolha. Entretanto, o que se pensava era que não passava da comoção por causa da morte de Campos que esses números baixariam.
Com a aparência frágil e combalida, entornou forças. Cresceu nas pesquisas. Os números seguintes mostravam. Onze dias depois, na pesquisa Datafolha divulgada em 29 de agosto, Marina já encostava em Dilma Rousseff, ambas com 34% dos votos. O cenário mudava, Dilma tinha perdido votos para ela, a presidente que em todas as pesquisas oscilava na margem de erro dos 40% estava com seis pontos a menos. Aécio se desesperou, caiu para 15%, sua adversária não era mais a petista.
No segundo turno Marina Silva batia Dilma com uma diferença de dez pontos, 50% a 40%, respectivamente. A petista pelo menos ganharia de Aécio Neves, 48% a 40%.
A subida de Marina se deu não somente pela morte de Eduardo Campos, durante o mês de agosto a imagem do candidato à Presidência não fora muito utilizada. A boa jogada da equipe de campanha foi criar um território em que os dois “inimigos” do Brasil se digladiavam. A palavra polarização era recorrente em seus discursos, o PT e o PSDB tornaram-se dois partidos em busca do poder, enquanto o PSB buscava o que era melhor para o Brasil. E Marina Silva, para enfatizar o PT e o PSDB como a corja da política brasileira, não deixou de adotar o discurso da nova política do falecido Eduardo Campos.
E o discurso estava eficiente, na mesma pesquisa de 29 de agosto, 79% dos eleitores ansiavam por mudanças, uma taxa tão significativa só pôde ser assistida em setembro de 2002, vésperas da eleição de Lula (PT). Nas três pesquisas posteriores, Marina Silva empatava tecnicamente com Dilma ou ficava muito próxima, no segundo turno, no entanto, estava sempre à frente.
Com a ascensão da candidata do PSB, ela passou a ser o alvo nos debates e nas críticas mais sórdidas. Tanto Aécio, quanto Dilma a tinham na mira. O PSDB na altura sentia a batata assar, muitos já abriam a cova para Aécio, que estava distante de um eventual segundo turno.

A queda
A história mostra que depois de toda ascensão vem a queda. Marina Silva viveu isso de maneira intensa, depois de altas nas pesquisas viu seu índice despencar rapidamente, o boom do amolecimento da morte de Eduardo Campos passou e o eleitorado mostrou-se propenso a acatar mais quatro anos de PT.
Na pesquisa Datafolha do dia 26 de setembro, Dilma Rousseff conseguiu pela primeira vez, após a candidatura de Marina Silva, estar à frente dela no segundo turno, viu também o número de rejeição cair, baixou para 31%, o menor havia sido em pesquisa do começo de julho, quando estava em 32%; o maior índice na pesquisa Datafolha foi no final de agosto, 35%. Nem o escândalo da Petrobras, revelado pela revista Veja, abalou tanto a imagem da presidente, pois dois dias depois da divulgação da matéria foi realizada nova pesquisa e sua rejeição estava em 33%, um ponto percentual a mais que uma semana anterior.
Marina Silva assistiu o efeito contrário, de acordo com o mesmo instituto, quando assumiu a candidatura, na metade de agosto, sua rejeição era a menor entre os outros dois candidatos mais expressivos, tinha 11%, enquanto Aécio Neves 18% e Dilma Rousseff liderava com 34%. Naturalmente, o número de eleitores que não votariam de jeito nenhum na peessebista aumentaria, pois estaria mais exposta, o que ela não imaginou é que no mês de setembro cresceria tanto. Em pesquisa realizada entre 1º e 3 de setembro, estava com 16%, uma semana depois com 18%, dez dias adiante já passava da casa dos vinte, 21%; e na pesquisa que a preocupou, vendo sua oponente na frente, Marina Silva tinha a rejeição de 23% dos brasileiros.
Os números mostravam que Marina Silva não praticava demasiadamente a nova política. Dilma Rousseff voltava, em 26 de setembro, à casa dos 40%. Marina despencou para a casa dos vinte, com 27%. E a surpresa era a virada de Dilma no segundo turno, com 47% contra 43% da peessebista. Aécio Neves ressuscitava aos poucos, ainda precisaria de mais desfibrilações, mas já não caía nas pesquisas e via sua atual adversária direta parar de crescer.
Depois de 26 de setembro, o Datafolha registrou mais três pesquisas, a última um dia antes das eleições. Nas duas seguintes, Marina vê que seu adversário na reta final passou de Dilma para Aécio, que já encostava nas intenções de voto no primeiro turno. Em 30 de setembro, Marina tinha 25% e Aécio 20%. Em 2 de outubro, a acreana 24% e o mineiro 21%, ou seja, já havia um empate técnico.
Os brasileiros mostraram-se desconfiados de Marina, a fragilidade que aparenta não passou confiança durante muito tempo, a imagem da gerentona que Dilma Rousseff cultivou e de homem preparado e seguro, sem usar colas e papéis nos debates, para reger o país adubada por Aécio fizeram com que a nação preferisse a polarização certa, em vez de a nova política duvidosa.
Tanto que na última pesquisa Datafolha de intenções de voto Aécio Neves passou Marina em dois pontos percentuais. Ele tinha 24%, contra 22% dela. Embora num eventual segundo turno entre os dois, o mineiro perderia de 49 a 35.

A eleição e os números
Com a apuração dos votos assistimos Dilma Rousseff e Aécio Neves a carimbar o passaporte para o segundo turno. Marina Silva conseguiu aumentar em três milhões o número de eleitores, referente à eleição passada, pouco suficiente para ser presidente.
Pudemos ver também que os institutos de pesquisa Datafolha e Ibope não foram muito precisos nas intenções de voto do candidato Aécio Neves, embora as pesquisas transpassem uma tendência e não a porcentagem exata. No caso de Aécio, ficou escancarado o erro, o candidato fez 33,54% dos votos, na pesquisa de um dia antes estava com 24%. Dilma Rousseff na pesquisa tinha 40%, fechou com 41,59%; e Marina Silva fez 21,31%, sendo que nas contas dos institutos estava 22%, ou seja, as duas oscilaram dentro da margem de erro.
Marina Silva de fato é frágil como aparenta, usou o turbo Eduardo Campos, mas não tinha combustível para toda a corrida eleitoral, fez mais votos apenas em dois estados, o dela – Acre – e no de Eduardo Campos, Pernambuco. No total, foram 22.176.619 votos.
Dilma Rousseff foi a candidata mais votada, foram 43.267.668, um número grande, não para os padrões petistas, foi a pior votação presidencial em doze anos de governo. Não conseguiu repetir seu feito na eleição passada, com 46,9% dos votos, contudo, à época, tinha o melhor cabo eleitoral, o ex-presidente Lula, que havia deixado o governo com 80% de aprovação e 87% de sua imagem pessoal. Desta vez os eleitores já conheciam as limitadas competências da presidente, o que causou desconfiança. Nem quando Lula foi eleito pela primeira vez teve tanta recusa, conseguiu expressivos 46,4%.
Alguns fatores explicam a insatisfatória expressão de Dilma Rousseff nas urnas. A começar com a inflação, o brasileiro sabe calcular quando aumenta ou abaixa o preço do tomate. A meta era 4,5%, mas de acordo com o Banco Central está programado para fechar o ano em 6,3%. Durante seu governo escândalos de corrupção dos mais sórdidos desabrocharam. Após as manifestações de junho sua aprovação como ótima ou boa não retornou à casa dos 50%.
Talvez Marina Silva tenha acertado em dizer velha política, Dilma Rousseff ampliou em 7% os seus votos em 150 municípios que recebem considerável apoio do programa Bolsa Família, principal bandeira petista desde o governo Lula. Em 2010, ela fez 70,5% dos votos nesses municípios, nesta eleição foram 77,8%. A gerentona por vezes se confunde com um coronel da Velha República.
Enquanto isso, Aécio Neves desbancou o principal reduto petista, lugar em que se criaram sindicalistas e políticos como Luiz Inácio Lula da Silva. O ABC, em São Paulo, não deu moleza para Dilma Rousseff. Em São Bernardo do Campo, a cidade de Lula, depois de Caetés, Aécio Neves teve 36% dos votos, enquanto Dilma 32%. Em São Caetano do Sul foi humilhante, o tucano fez 60% e a petista 14%.
O peessedebista teve 34.897.211 votos, foi o mais votado em dez unidades federativas, líder no Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ele também tem a preferência dos brasileiros que estão no exterior, comanda nos ditos países de primeiro mundo, como França, Suíça e Estados Unidos, perde para a petista na falida Argentina.
Dos dez estados com o maior PIB do país, apenas dois não estão onde Aécio foi o mais votado. A presidente Dilma Rousseff aparece em primeiro nas regiões com o maior índice de analfabetismo. De acordo com o Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) de 2013, 27,4% da população onde a petista liderou as urnas é analfabeta.
Os culpados já começam a ser citados pelo baixo desempenho da presidente, sinal de desespero. Assessores de Dilma falam no nome de Luiz Marinho, coordenador da campanha em São Paulo e prefeito de São Bernardo, também contam com a possibilidade de empate ou possível ultrapassagem de Aécio nas pesquisas.
Agora virão novas pesquisas, mesmo tempo de televisão. Seria melhor para a situação enfrentar uma Marina Silva em queda, ao invés de um Aécio Neves ascendente. Aguardaremos o próximo capítulo...

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PARALELAMENTE

Além dos incansáveis ataques e defesas entre Dilma, Marina e Aécio, outros presidenciáveis também ocuparam lugares de destaque na corrida eleitoral, no entanto pouco a ver com a campanha.

LUCIANA GENRO

Luciana Genro, filha de Tarso Genro, candidata pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) alcançou o lugar de destaque nos talk-shows, foi entrevista por Danilo Gentili, no The Noite, programa que vai ao ar nas noites do SBT, e por Rafinha Bastos, que comanda o Agora é Tarde, na Band.

A candidata, que vinha sendo discretamente citada pelos jornais, protagonizou uma polêmica com o apresentador do SBT. Em entrevista cedida a ele no dia 15 de setembro (é possível assisti-la no Youtube), Luciana sugeriu que Gentili estudasse mais sobre o socialismo e o comunismo. Depois da entrevista, Danilo Gentili postou uma tirinha em seu Facebook a comparar a gaúcha com Adolf Hitler.

O caso rendeu à candidata outra entrevista no programa de Rafinha Bastos, porém, depois voltou à natural discrição.

LEVY FIDÉLIX

Levy Fidélix, candidato pelo PRTB, também polemizou no debate da TV Record, exibido no dia 28 de setembro. Ao ser questionado por Luciana Genro sobre o porquê de pessoas que defendem tanto a família se recusarem a reconhecer como tal casais do mesmo sexo, o peerretebista mostrou-se pouco aberto a discussão, afirmou que o aumento do número de homossexuais no Brasil pode diminuir a população do país, de acordo com as contas dele, na metade. "Luciana, você já imaginou que o Brasil tem 200 milhões de habitantes. Se começarmos a estimular isso aí [casamentos entre homossexuais] daqui a pouquinho vai reduzir pra 100.”Completou a dizer, “E o mais importante é que esses, que têm esses problemas, realmente sejam atendidos no plano psicológico e afetivo, mas bem longe da gente, bem longe mesmo, por aqui não dá”.

Levy Fidélix foi além de Luciana Genro e conseguiu destaque na imprensa internacional, como lamentações do jornal britânico The Guardian, que chegou a afirmar que o debate foi ofuscado pelo discurso homofóbico de um candidato “nanico”. Conquistou também o repúdio de internautas que simultaneamente ao debate criaram a hashtag #LevyVocêÉNojento.

A responder o jornal britânico, o pequeno candidato falou: “discriminação é o que fazem comigo, me chamar de nanico. Não me dão os espaços que preciso e mereço”.

Levy disse também que “pelo que vi na vida, dois iguais não fazem filho. E digo mais: me desculpe, mas aparelho excretor não reproduz. É feio dizer isso mas não podemos jamais deixar esses que aí estão achacando a gente no dia a dia, querendo escorar essa minoria à maioria do povo brasileiro”.

EDUARDO JORGE

O candidato do Partido Verde foi mais zen nas declarações, não se envolveu em polêmicas e levou a corrida eleitoral numa boa. Ao contrário de seus fervorosos concorrentes, Eduardo Jorge divertiu e conquistou o eleitorado, embora tenha alcançando apenas 1% dos votos.

Alvo de memes e declarações, o pevista se comportou de forma peculiar em seu Twitter. Veja algumas de suas respostas a eleitores:

Eleitor 1: “O senhor é muito lindo”

E.J.: “Você está louca querida”

Eleitor 2: “Você já usou drogas?”

E.J.: “Às vezes eu bebo um pouco”

 

Eleitor 3: “Se o senhor não souber cantar Faroeste Caboclo de trás pra frente, não irei votar no senhor”

E.J.: “Será por isso que estou com 1% nas pesquisas?”

 

Eleitor 4: “Vai liberar a venda de bebida alcoólica para menor e proibir o amor?”

E.J.: “Proibir o amor? Jamais. Eu gosto de paz e amor”


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