Política
03.09.2015
03.09.2015
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03.09.2015
03.09.2015
10.04.15
Um flagra na Receita
por Alfredo Ramos
Imagem: Divulgação
Luiz Abi Antoun sendo conduzido pelo GAECO - Foto: Reprodução/site vadcnete.com
Promotor Claudio Esteves - Foto: Reprodução/site brasil247.com

A notícia explodiu como rojão no céu dos arraiais do PT e das oposições nativas, incluída a parcela do PMDB que luta pela sobrevivência depois da grande derrota sofrida no ano passado, quando perdeu em toda a linha para o tucanato nativo que elegeu Beto Richa governador.

O Gaeco, do Ministério Público, prendeu o empresário Luiz Abi Antoum, já solto, sabidamente homem do relacionamento do governador Beto Richa, embora  o parentesco distante. Foi o suficiente para deflagrar a catarse e o entusiasmo de todos os adversários pessoais do governador, que enxergaram no fato o início da decadência de sua trajetória política.

A verdade é que até aqui não há denúncias ou acusações contra o governador Beto Richa no caso investigado pelo Gaeco na Receita Estadual de Londrina, por desvios de receita e corrupção, nem na investigação de fraude em licitação. Muito menos, hipótese absurda, em investigação de favorecimento à prostituição, envolvimento que só os ficcionistas da oposição poderiam engendrar.

Há, sim, funcionários públicos envolvidos. Agentes da Receita, um assessor e um policial civil. Além do empresário Luiz Abi, outros empresários investigados foram detidos. Tudo o que se tenha lido ou ouvido até esta data que associa o governador Beto Richa com as investigações em curso são ilações do esforço concentrado da oposição para demonizar Richa, que as venceu com facilidade nas eleições.

Ao contrário da versão que a oposição tenta construir, o governador Beto Richa tomou decisões firmes e determinou que a Controladoria Estadual apure, de forma imediata, a eventual existência de antecedentes criminais, de procedimentos investigatórios ou administrativos em curso na esfera da administração de todos os servidores lotados na Receita Estadual.

Esta tem prazo curto para apresentação das informações. O governador determinou ainda que a Controladoria Geral do Estado escolha um representante para acompanhar com a Secretaria da Fazenda a apuração integral dos fatos. “Todos sabem que eu sou intolerante com algo ilícito, sou intolerante com desvio de conduta, muito menos com corrupção. Essa medida é para mostrar a disposição do governo estadual em colaborar com as investigações e assim tornar o processo mais transparente”, disse.

Beto Richa destacou que o governo estadual está fortalecendo os mecanismos da Controladoria Geral do Estado de combate à corrupção. “É prioritário para nosso governo que haja ferramentas seguras para facilitar a participação da população no combate à corrupção”, afirmou.

 

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