O viciante jogador
De Fiódor Dostoievsky

Lançado em 1866, O Jogador, uma obra de arte de Fiódor Dostoievsky, é pouco recomendado aos apostadores compulsivos. O livro passa por vários momentos e reviravoltas, no entanto, a aposta é sempre o eixo principal.
Casos de família, de amor e de amizade também são encontrados, mas o que nos prende à leitura é o mesmo que prende um jogador na roleta. Inexplicavelmente, incorporamos o personagem principal, Aleksei Ivanovitch, um empregado de uma família de muitas posses que entra em ruína, além de ser um viciado em apostas na roleta.
Dostoievsky foi capaz de nos conduzir como se estivéssemos no cassino, em frente à roleta, “preto, vermelho, preto, vermelho... preto!” A tensão é grande, a vontade é que as páginas passem logo, não para terminar o livro, mas para chegar à próxima vez que Aleksei irá apostar.
Quando o livro termina a sensação é de um viciado que está na sarjeta e já apostou tudo que tinha, perdeu tudo, porém a vontade é apostar mais.

Foto: Divulgação


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