Existencialismo
De Jean-Paul Sartre

Jean-Paul Sartre recebeu duras críticas após a formulação do seu existencialismo expressado fundamentalmente no livro O Ser e o Nada. Por um lado os marxistas, como Pierre Naville, disseram que tal filosofia não leva em consideração as circunstâncias sociais ao dizer que o sujeito é livre para ser qualquer coisa e que acaba por cair numa filosofia burguesa. Por outro, da Igreja Católica. Sartre se declarava abertamente ateu e considerava improvável a existência de Deus, pois se ele existisse a subjetividade humana seria suprimida, algo que não é – pois o homem está por ser feito, nunca está e nem estará totalizado. Para responder ambas as críticas, o filósofo francês realizou uma conferência que se transformou no livro O existencialismo é um humanismo, editado pela primeira vez em 1946, que acima de tudo quer mostrar como o existencialismo pode compreender e auxiliar a vivência humana.

 

Jean-Paul Sartre - Foto: Reprodução/site kristeligt-dagblad.dk


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