Últimas Palavras de Christopher Hitchens
De Christopher Hitchens

O que o último livro de Christopher Hitchens tem de breve tem também de intenso. São de fato suas últimas linhas, reunidas em menos de cem páginas, que chegam ao Brasil no mesmo mês de seu lançamento mundial. Últimas Palavras (tradução de Alexandre Martins, Globo Livros, 96 páginas, 24,90 reais) é o relato que o jornalista, crítico literário e sobretudo polemista de talento britânico fez de sua trajetória por aquilo que chamou de “Tumorlândia”. Um espaço (ou não espaço) que ele habitou nos 18 meses entre a descoberta de um câncer no esôfago e a morte que dele resultaria, em dezembro de 2011. Durante esse tempo, Hitchens fez anotações sobre o progresso da doença, a quimioterapia, os aspectos políticos e científicos dos tratamentos pelos quais passava, como aqueles que envolvem embriões humanos combatidos pelos “maníacos religiosos”, como os chamava Hitchens. Últimas Palavras é, portanto, o retrato de um tempo vivido intensamente – porque com a plena consciência da finitude da vida.

Redação

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